A Inteligência Artificial (IA) não é apenas uma tendência futurista — ela já está mudando o presente do trabalho. Um estudo recente do Google mostrou que, com algumas horas de treinamento e acesso facilitado à tecnologia, trabalhadores podem economizar até 122 horas por ano apenas em tarefas administrativas. Isso equivale a mais de 15 dias úteis.
O potencial vai além do individual: segundo o relatório “AI Works”, o Reino Unido poderia adicionar 400 bilhões de euros (US$ 533 bilhões) à sua economia ao treinar sua força de trabalho para usar IA de forma prática e cotidiana. A lógica é simples: menos tempo gasto em processos repetitivos, mais foco em atividades estratégicas.
Claro, existem desafios: falta de acesso, dúvidas éticas e receios culturais ainda freiam a adoção em larga escala. Mas os programas piloto mostraram que intervenções simples, como permitir o uso e oferecer um treinamento acessível, têm poder transformador.
No fim das contas, não se trata apenas de produtividade. Trata-se de libertar pessoas para fazer o que realmente importa: pensar, criar, decidir, inovar. A IA não chega para tirar valor do trabalho humano, mas para ampliá-lo. E com 122 horas a mais por ano, o que você faria?