IA no comando? No setor financeiro, ela chegou para somar

A IA Generativa (GenAI) deixou de ser uma promessa distante e passou a ocupar um lugar estratégico nas decisões das áreas financeiras. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 74% das empresas do setor financeiro no Brasil pretendem adotar GenAI em suas operações. Mais do que um movimento tecnológico, trata-se de uma corrida por eficiência, agilidade e vantagem competitiva.

Hoje, 15% dessas organizações já utilizam a GenAI em seu dia a dia. E o motivo é claro: ela ajuda a automatizar tarefas repetitivas, libera tempo de equipes técnicas e transforma a forma como decisões financeiras são tomadas. Planejamento, análise, serviços transacionais e relatórios financeiros estão entre os processos que mais se beneficiam, e tudo isso com menos esforço e mais precisão.

A GenAI pode processar grandes quantidades de dados, prever cenários e gerar relatórios instantâneos. Já os CFOs e analistas trazem o olhar estratégico, o contexto de negócio e a tomada de decisão.

No entanto, a falta de profissionais capacitados, integração entre sistemas legados e baixo investimento em tecnologia ainda são barreiras reais. Mesmo com alto interesse, 69% das empresas financeiras ainda destinam até 5% da receita líquida para tecnologia na área de finanças. Há, portanto, um descompasso entre intenção e ação.

Mesmo assim, os benefícios são claros: mais eficiência operacional, redução de custos, melhor gestão do fluxo de caixa e previsões financeiras mais precisas. Em tempos de volatilidade econômica e mudanças regulatórias, ter apoio da IA nas decisões financeiras pode ser o diferencial entre manter-se competitivo ou ficar para trás.

O futuro das finanças será híbrido, com máquinas cuidando do repetitivo e humanos liderando com inteligência emocional, estratégia e visão de longo prazo.

Mais Artigos

Usamos cookies para armazenar e acessar informações do dispositivo, permitindo processar dados como navegação e IDs exclusivos.