A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a expansão da CIVITAS (Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública), com a instalação de 20 mil câmeras inteligentes até 2028. O objetivo é tornar a cidade o maior centro urbano de vigilância tecnológica do Brasil.
A nova fase do projeto inclui a criação de 56 portais de controle, chamados de “Fronteiras Digitais”, localizados em vias de grande circulação e acessos à cidade. Essas câmeras terão reconhecimento facial, leitura de placas e serão capazes de detectar comportamentos atípicos, como placas clonadas e movimentações suspeitas de veículos.
O sistema será impulsionado pela IRIS, ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela Prefeitura. A IRIS é capaz de realizar análises em tempo real, detectar rostos, identificar comportamentos suspeitos e antecipar riscos com base em padrões históricos. Além disso, ela cruza dados de diversas fontes, como o Disque Denúncia e a Central 1746, para fornecer informações valiosas para investigações.
Impacto na segurança pública e integração com órgãos de segurança
Atualmente, a CIVITAS já registra 160 mil alertas diários e realiza 6,1 milhões de leituras de placas, apoiando mais de 2 mil investigações e operações de segurança. A expansão do sistema até 2028 trará uma cobertura ainda mais abrangente, com a integração de órgãos municipais, estaduais e federais de segurança, além do Judiciário, tornando o sistema mais eficiente e eficaz.
A utilização de inteligência artificial, reconhecimento facial e análise preditiva será fundamental para a evolução do sistema, permitindo uma abordagem proativa na prevenção de crimes. Essa inovação coloca o Rio de Janeiro na vanguarda do monitoramento urbano no Brasil, transformando a forma como as cidades enfrentam desafios de segurança.